Estação inspira renovação e favorece procedimentos que exigem menos exposição ao sol, como peelings, lasers e microagulhamentos com ativos regeneradores
Com a chegada do outono, o clima mais seco e as temperaturas amenas transformam não apenas o guarda-roupa, mas também a forma como a pele se comporta. Essa transição sazonal afeta diretamente a hidratação da pele, intensificando quadros de sensibilidade, descamação e agravamento de condições dermatológicas. Mas para especialistas, é justamente nesse cenário que surgem as melhores oportunidades para cuidar da beleza de forma mais profunda.
“A menor exposição solar e o clima mais ameno criam as condições perfeitas para realizar procedimentos que exigem recuperação, como peelings, lasers que promovem retração da pele (como jato de plasma e CO2 fracionado) e microagulhamentos robóticos com infusão de ativos que estimulam a renovação celular”, explica a Dra. Tatiana Fioroti, especialista em harmonização orofacial. O momento favorece, inclusive, o autocuidado emocional. “É a estação da renovação. Assim como as folhas caem para dar espaço ao novo, esse período convida a um olhar mais generoso sobre si mesma”, completa.
A ciência reforça o que se percebe na prática clínica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, queixas de pele ressecada aumentam até 30% entre abril e julho. Já um estudo da Harvard Medical School (2021) apontou que a perda de hidratação pode ser 25% maior no outono. Produtos com ingredientes como ácido hialurônico, niacinamida e ceramidas ajudam a manter a barreira cutânea íntegra e mais resistente ao frio.
Para Ludimar Yamamoto, de 55 anos, a estação já faz parte do seu calendário de skincare. A empresária, que sempre teve pele oleosa e acneica na juventude, hoje investe em peelings e microagulhamentos nesta época do ano. “De uns oito anos para cá, por conta da menopausa, minha pele ficou mais ressecada, no inverno fica mais ainda. Eu redobro a hidratação e sigo com meu planejamento estético. Já fiz em outros períodos e tive que andar com ventilador portátil, parecia que a pele estava queimando. Para mim, é o melhor momento por conta do frescor natural”, relata.
A Dra. Tatiana endossa o hábito: “Com os devidos cuidados, como hidratação intensa e uso contínuo de protetor solar, o outono e o inverno são, na verdade, os melhores momentos para iniciar muitos tratamentos, porque o sol forte não interfere no processo de cicatrização da pele.” Ela também alerta para a importância de buscar um profissional habilitado. “Para realizar procedimentos estéticos, é fundamental buscar um profissional qualificado, que garanta tanto a segurança do paciente quanto a habilidade técnica.”
O frio pode endurecer o tempo, mas também pode nos aquecer por dentro. Se usarmos esse momento, para nos reconectar com o corpo com a gentileza dos pequenos gestos.
Rejane Guimarães 19983018313 [email protected]